Saramago confessou que era sua vontade escrever as memórias de infância desde há 20 anos, e era "agora ou nunca". A 16 de Novembro, quando completa 84 anos, é apresentado na aldeia natal de Azinhaga o resultado dessa vontade. São 150 páginas de evocação, onde revela o que foi a vida do rapaz (dos quatro aos 15 anos) que, aos 75, se tornaria Prémio Nobel da Literatura. Numa entrevista ao jornal espanhol "El País", o escritor falou sobre "As Pequenas Memórias", dizendo por que as escreveu: "Queria que os leitores soubessem de onde saiu o homem que sou." O livro acabaria por se revelar doloroso, uma vez que obrigou o escritor a voltar a "recordações familiares que não são agradáveis" e a "coisas que uma criança não devia ter visto".
Sem seguir uma ordem cronológica, como desvenda o seu editor, Zeferino Coelho, da Caminho, "As Pequenas Memórias" vão percorrendo recordações à medida que elas vão surgindo para o escritor. Nelas se contam vários episódios, como, por exemplo, o de uma caminhada com o tio desde a aldeia ribatejana até à feira de Santarém, a paragem numa quinta, as sensações de uma pernoita num estábulo. "Páginas muito belas sobre sentimentos básicos nossos", diz Zeferino Coelho (Ana Dias Ferreira, in Público)
(Fonte: blog José Saramago por extenso).
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Baltasar e Blimunda. As duas faces da mesma humanidade, que conduzida pelo sonho alcançou as vontades que a hão-de fazer voar. É sempre bom reler SARAMAGO.
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